sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fácil ou difícil

Um poema de Drummond para refletirmos e reverenciarmos a vida…

 Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.

Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.

Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.

Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.

Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.

Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.

Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.

Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”

Difícil é dizer “adeus”. Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.

Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.

Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.

Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.

Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.

Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.

Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.

Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.

Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.

Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.

Difícil é lutar por um sonho…

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Esse texto é para todos que foram vítima de injustiça

A dor da injustiça


por Gabriel Chalita
25 de outubro de 2010
Revista Canção Nova



Todos os dias aprendemos, ensinamos e estamos todos matriculados na escola da vida. E nessa escola, com humildade, amadurecemos. Basta que prestemos atenção no outro, na sua dor e na sua capacidade de superação. E que prestemos atenção em nós mesmos e na necessidade de sermos justos.

Certa vez ouvi um depoimento de uma cozinheira acusada de ter furtado uma pulseira de ouro. Entre lágrimas, ela tentava convencer a patroa de que jamais em sua vida havia cometido esse delito. A patroa dizia que as lágrimas eram uma forma de esconder o furto. A funcionária, em prantos, dizia que era uma mulher de fé, religiosa. E a patroa, aos gritos, exigia que Deus fizesse, então, a pulseira aparecer na frente dela, se é que Ele existia. A funcionária não mais insistiu.
Na solidão da injustiça, entrou no quarto para arrumar as suas coisas. Lamentou a situação. Chorou a sua história de dor e necessidade. Enquanto ouvia explicações da patroa de que não a denunciaria desde que ela não a atormentasse na justiça, entrou a filha pedindo um sanduíche. Na mão esquerda, estava a reluzente pulseira. Foi neste momento que a funcionária chorou ainda mais.
Como dói a injustiça! A patroa, rispidamente, disse a ela que parasse com o choro e voltasse ao trabalho. E, com autoridade, decidiu que fora apenas um mal entendido. Recomposta, a cozinheira agradeceu a confiança e disse que nada mais tinha a fazer naquela casa. A patroa insistiu que o melhor era esquecer tudo. E a funcionária sorridente agradeceu a Deus e lembrou a patroa de que Ele não desampara quem O ama. Sem muito alarde, a cozinheira saiu e no dia seguinte arrumou emprego em um restaurante.
Tudo aconteceu em uma missa. Muito triste, ela foi à Igreja como sempre e, na acolhida, o padre pediu que as pessoas se cumprimentassem e se apresentassem. A senhora ao lado disse que tinha um restaurante e ela disse que era cozinheira. A partir daí, uma nova vida começou.
Ela não foi à missa em busca do emprego nem querendo que Deus desse a ela a recompensa dos que são humilhados. Foi rezar. Foi chorar. Foi agradecer. Foi viver o mistério do Amor que é a Eucaristia. E, nesse mistério, encontrou Amor. Coincidência estar precisando de um emprego e a outra ter um emprego para oferecer? Pode ser. Como pode ser também providência. Deus cuida de nós, como diz em canção nossa irmã Salete Ferreira.

Assim como ouvi esse testemunho em meu programa de rádio na Canção Nova, ouço tantos outros que servem de inspiração para que aprenda a ser justo e experimente a presença de Deus.

A história dessa mulher nos ensina a termos mais delicadeza em nossas relações. É triste sofrer a dor da injustiça, da incompreensão.

Todos nós erramos, mas se tomarmos um pouco de cuidado, nosso erro não será tão doloroso ao nosso irmão nem a nós mesmos. Ninguém faz mal ao outro impunemente.

domingo, 10 de outubro de 2010

Confraternização do dia do Professor - Ipiranga

A prefeitura de Anápolis fez uma homenagem aos funcionários da SEMED no Clube Ipiranga. Foi uma noite muito divertida com um jantar com comida italiana.









quinta-feira, 16 de setembro de 2010

OBMEP/2010

Dez dos meus alunos das turmas do 7º Ano e do 8º Ano fizeram no dia 11 de setembro a 2ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. A prova foi aplicada na Escola SESI da Vila Jayara. Parabés meninas e meninos!

Alunos classificados:
Carlos Alberto Garcia Junior - Nível 1
Gleicielle Gonçalves de Sousa - Nível 1
Gustavo Castro Assunção Silva - Nível 2
Isabella Martins dos Santos Mota - Nível 2
John Lucas Gomes Cardoso - Nível 1
Kelly de Sousa Cordeiro - Nível 2
Kleverson Gonçalves de Moura - Nível 1
Laura Martins dos Santos - Nível 1

Leonardo Borges Santos - Nível 2
Suellen Camargo Pires - Nível 1